Entrevista exclusiva – cachorrogrande.net

Como publicamos aqui, a Cachorro Grande concedeu uma entrevista exclusiva para o nosso site. Recebemos várias perguntas de sócios do Fã Clube e fãs da banda. Primeiramente, queríamos agradecer a todos que enviaram. Nossa equipe selecionou as melhores perguntas e, principalmente, as que davam ênfase ao Baixo Augusta, novo CD da banda que será lançado em breve.
Confira abaixo a entrevista que fala sobre as principais influências do Baixo Augusta, nome, músicas preferidas, DVD ao vivo, projeto solo de Marcelo Gross e muito mais:


- Todo CD tem alguma influência, não só nas músicas, mas nos nomes. Por que vocês escolheram o nome "Baixo Augusta"? Quem sugeriu o nome? por Vivielen Vendramini
Beto Bruno: Eu escolhi o nome, pra variar. Todas as músicas desse disco foram compostas no Baixo Augusta. E a gente mora há sete anos nesse bairro, numa cidade que nos acolheu do melhor jeito possível. E é porque é um dos lugares mais quentes e “hypados” no mundo hoje, e eu moro há mais tempo em São Paulo do que eu morei em Porto Alegre. Devido a isso, inclusive, somos mais reconhecidos no sul.

Marcelo Gross: O nome vem desse lugar onde vivemos já há sete anos, que é chamado "Baixo Augusta", bairro boêmio de São Paulo, situado na clássica Rua Augusta, pólo cultural já desde os anos 50. Fizemos várias demos na minha casa, na Rua Augusta, Beto mora no edifício ao lado do meu, então saiu tudo com essa atmosfera do lugar.


 - Quais as principais influências para esse novo disco? por André Luiz e Bruno Becker
Rodolfo Krieger: David Boooooowie.

Marcelo Gross: As influências que aparecem nas músicas são sempre semelhantes as coisas que a gente ouve enquanto está compondo. Nesse caso ouvimos bastante Kasabian, Pink Floyd fase "Meddle", Stones fase "Exile On Main Street”, David Bowie fase "Berlin", MGMT, Gorillaz... 
E claro sempre naquela beatlemania desenfreada que não passa nunca...
Beto Bruno: Adoniram Barbosa, Regininha Poltergeist e os textos Ezra Pound.


- Após criarem 5 álbuns recheados de estilos variados, cheios de baladas, dançantes, rock and roll de peso, psicodelia. O que vem de diferente nesse novo álbum? Ainda é possível fazer algo novo e diferente que agrade tanto a banda quanto aos fãs? por Jorge Santos
Beto Bruno: ...E agora vem o sexto álbum que agradou mais a banda do que todos os outros anteriores. É termômetro, e pescaria, para que os fãs também gostem. E até porque com tancreda na boder todabobra melhoranda.
Marcelo Gross: O Rock n Roll é um estilo vasto e muito amplo, com muita coisa boa para se descobrir e para se explorar. E a gente gosta de muita coisa diferente dentro do estilo e gosta de brincar com essa coisa de ser diferente dentro do que a gente já mostrou. E é claro, sempre vão ter coisas que são a cara da banda, o que não é ruim pois isso é sublinhar o trabalho que temos feito ao longo desses 10 anos. 


- Qual a música preferida de vocês do "Baixo Augusta"? por Vivielen Vendramini
Beto Bruno: O Fantasma do Natal Passado

Marcelo Gross: A minha é a própria "Baixo Augusta". Clima Bowie!
Gabriel Azambuja: Não Entendo, Não Aguento.
Pedro Pelotas: Cinema
Rodolfo Krieger: Baixo Augusta


- Tendo em vista que o "Baixo Augusta" foi o álbum que a banda teve mais tempo no estúdio, isso ajudou no resultado final? Ou a ideia preconcebida é mantida, independente do prazo? por Leandro Campos
Beto Bruno: Nunca gravamos um álbum num estúdio tão bom, nunca tivemos tanta liberdade dentro do estúdio e jamais tivemos tanto tempo para pensar e repensar nos arranjos, nos timbres e nas cores da nossa música.

Marcelo Gross: As duas coisas. Na real a ideia inicial foi mantida e melhorada devido a oportunidade que nos foi dada pela Trama de usar o estúdio o tempo que fosse necessário até ficar do jeito que queríamos. Mas sim, esse tempo de estúdio e a liberdade que nos foi proporcionada ajudaram e muito no resultado final.


- Os vocais continuarão a ser intercalados com o Gross e o Krieger? Por que o Boizinho não vai dar o "ar da graça" nos vocais neste álbum também? E o Pedro Pelotas? por Vivielen Vendramini
Beto Bruno: Fiquem tranquilos, esse não vai ter vocais do boizinho. No disco tem uma música que o Gross canta e outra que Rodolfo canta, não teria como ficarem boas na minha voz, pois as letras são muito pessoais.

Marcelo Gross: Além de mim e do Rodolfo, tanto o gordo quanto o boizinho participam dos backing vocais ao longo do disco. Eu canto uma sozinho chamada ‘Corda Bamba’ e o Rodolfo canta em outra chamada ‘Surreal’. Temos também a participação de um coral de amigas em 3 músicas :'Difícil de Segurar','Só Você Que Não' e 'Mundo Diferente'.


- Qual álbum lançado até agora vocês notaram maior preferência pelo público e de certa forma trouxe vocês para a mídia? por Marcio dos Santos Martins
Beto Bruno: O Pista Livre levou a banda a nível nacional, mas foi com o disco Cinema a turnê que fizemos mais shows.

Marcelo Gross: Eu acho que todos tiveram sua importância e cada um deles levou a banda para um outro patamar. O primeiro foi o ponta pé inicial, o segundo (As Próximas Horas Serão Muito Boas) trouxe a gente pra morar em SP e para uma gravadora, o terceiro (Pista livre) firmou a banda nacionalmente, os outros dois tiveram turnês bem sucedidas. Quanto a preferência do público, eu acho que cada um tem seu preferido.


- Vocês têm alguma previsão para a gravação de um CD ou DVD ao vivo? por Jorge Santos
Rodolfo Krieger: Nós acabamos de gravar um show no Rio de Janeiro, no Circo voador, que vai se transformar num DVD ao vivo da banda, e acredito que depois do carnaval ele já estará nas lojas!!! E ao que tudo indica, ele também vai virar um especial de TV.

Marcelo Gross: O DVD já está pronto e será lançado no primeiro semestre de 2012. Foi um show feito no circo voador, Rio de janeiro, no início deste ano e tá muito legal.


- A banda tem pretensões de fazer um documentário sobre sua trajetória até este 6º trabalho (ou futuros)? por CRIS CANDIDO
Beto Bruno: Os Rolling Stones só fizeram o primeiro documentário aos 25 anos de banda, talvez a gente alivie um pouco e faça aos 20, na verdade antes desse documentário todos queremos fazer uma hemodiálise.

Marcelo Gross:
A gente já falou sobre isso, uma hora vamos fazer. Mas temos estes projetos do disco novo e depois o DVD ao vivo. Então é só uma questão de tempo.


- Vocês pretendem lançar o "Baixo Augusta" em vinil, assim como o "Cinema"? por Kula Webradio programa Long Play
Rodolfo Krieger: Com certeza, nós somos fãs de discos de vinil e sempre que possível vamos lançar os nossos trabalhos nesse formato.

Marcelo Gross:
Com certeza, até porque é o nosso disco com melhor qualidade de som. Vai ficar bonito na bolacha!


- O Gross anunciou que está para lançar um trabalho solo, isso mudará alguma coisa em relação a Cachorro Grande? Como a banda encara essa situação? por Valdir Jr.
Rodolfo Krieger: De boa, uma coisa não atrapalha a outra. 
Beto Bruno: A banda está adorando porque a gente não vai precisar tocar essas músicas palhas que ele está lançando.
Marcelo Gross: Tenho vontade de fazer o projeto há muitos anos pois faço bastante música. E várias eu acho legais, mas não se encaixavam no que a banda estava precisando naquele determinado momento, então resolvi que vou gravar essas canções. Trabalhos paralelos sempre enriquecem o trabalho principal pois se vê a coisa por outra ótica. Acho que vou aprender coisas diferentes e que vou acabar levando para a banda depois.



- Descrevam qual a sensação de assistirem aos shows do Deus Sir Paul McCartney, este evento influenciou alguma coisa na vida musical de vocês? por Jorge Santos
Gabriel Azambuja: Dá pra dizer que foi um ‘show aula’, influenciou e muito a banda toda, há muitos anos Paul McCartney vem mostrando ao mundo como se faz um verdadeiro espetáculo musical, não só ensinado aos músicos, mas a todos que estão ali. Sir McCartney ensina as pessoas a ter bom gosto e classe tocando as incríveis músicas que fez durante a sua carreira solo e com os Beatles. Incrível!

Marcelo Gross: O
uço e vejo o Paul em vídeo há 30 anos, então imagina o choque!!!
Tudo foi um grande exemplo, e o principal foi de como envelhecer com categoria, sem perder o toque. Já que não posso ter o talento dele, quero ter esse gás todo quando tiver a mesma idade!



- Sabemos que Oasis sempre foi uma grande influência da banda. E agora, qual a opinião de vocês sobre o Beady Eye e o Noel Gallagher's High Flying Birds? por André Luiz
Rodolfo Krieger: Eu sou fã dos dois, tenho os discos dos dois. O Oasis acabou, acabou e ponto final. Eu não acho legal aquele tipo de fã que fica comparando as bandas. Temos que pensar que no ano de 2011 ganhamos dois álbuns de rock maravilhosos.
Gabriel Azambuja: A turma do Liam (Beady Eye) está incrível, é rock n roll. Mas ainda não tive oportunidade de ouvir o disco do Noel inteiro. Das poucas que ouvi eu gostei. Mas pelo que senti, são tipo as baladas e as musicas mais calmas do Oasis. Dá pra dizer que é um certo "amadurecimento", será?
Marcelo Gross: Sensacional!!!!!! Sou muito fã, mas me identifiquei mais com o disco do Noel, pois as canções são mais melódicas e apresentam tanto coisas novas como coisas parecidas com o que ele fazia no Oasis.


E finalmente a pergunta que todos querem saber...

- Quando será o lançamento oficial do "Baixo Augusta"?
Rodolfo Krieger: Até o fim do ano, com certeza. 
Beto Bruno: É presente de natal, um dos reis magos entregará na tua casa.

Marcelo Gross: Faremos os shows de lançamento entre novembro e dezembro.
Teremos a honra de dividir o palco com nossos amigos ingleses Charly Coombes & The New Breed em todos esses shows, durante 1 mês. As datas estão no site da banda www.cachorrogrande.com.br




Então, o que acharam da entrevista? Comentem! 






Jéssica Kosczepa
Equipe cachorrogrande.net

1 comentários:

Bruno Camoleze disse...

Parabéns muito boa a entrevista!!! Valeu por nos deixar sempre a par do q acontece com a CG... Abraços _\,,/

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Créditos das fotos do slide de apresentação: Gustavo Vara | www.gustavovara.com
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